Aglomerados Estelares!
Quando estrelas se formam, elas o fazem a partir de grandes nuvens de gás molecular. Isso significa que elas se formam em grupos ou aglomerados de estrelas, já que as nuvens moleculares possuem centenas de massas solares de gás. Após o gás remanescente da formação estelar ser aquecido e ejetado, as estrelas se aglomeram por interação gravitacional. Os aglomerados de estrelas variam bastante em suas estruturas, luminosidades e em elementos químicos mais pesados do que o hélio (chamados pelos astrônomos de metais <-- Foi mal aí químicos!). Os aglomerados mais compactos, luminosos e de menos metalicidade são classificados como aglomerados globulares, enquanto que os aglomerados menos compactos, menos luminosos e ricos em metais são chamados de aglomerados abertos. Estes aglomerados ocupam uma condição muito especial graças à uniformidade das propriedades físicas das estrelas dentro de cada um destes sistemas, uma vez que estes são formados dentro de uma mesma nuvem de gás e poeira.
Figura: Esta colagem mostra uma série de aglomerados globulares, que foram estudados usando o Hubble e o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório La Silla do ESO, no Chile (https://www.eso.org/public/images/eso1252d/).
Referências:
GUERÇO, Rafael 2016, Qualificação de doutorado, Título: Aglomerados Globulares (https://www.researchgate.net/publication/299398644_Globular_Clusters_in_Portuguese)
SHAPLEY, H., The Astrophysical Journal, v. 48, p. 154-182, 1918.
BICA, E., BONATTO, C., BARBUY, B. & ORTOLANI, S., Astronomy & Astrophysics, v. 450, p. 105-115, 2006.
GHEZ, A.M., SALIM, S., WEINBERG, N., LU, J., DO, T., DUNN, J.K., MATTHEWS, K., MORRIS, M., YELDA, S. & BECKLIN, E.E, International Astronomical Union, v. 248, p. 52-58, 2008.
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