Afinal, o que é Inteligência Artificial?

Definir um ramo da ciência ou tecnologia de ampla utilização acaba sendo uma tarefa árdua, e sempre que se tenta nunca é totalmente satisfatório. Podemos construir uma "definição" do que é Inteligência Artificial através de um pequeno relato histórico. Desde muito antes de se falar em Inteligência Artificial já havia no imaginário humano a existência de máquinas ou seres capazes de raciocínio lógico e comportamentos humanos. A exemplo do romance de terror Frankenstein (1823) da escritora britânica Mary Shelley, onde o estudante de ciências naturais Victor Frankenstein constrói um monstro em seu laboratório. O termo Inteligência Artificial (IA) foi criado em 1956 em um encontro no Dartmouth College, em New Hampshire. Os cientistas John McCarthy, Oliver Selfridge, Marvin Minsky, Trenchard More, entre outros, discutiram sobre a capacidade das máquinas de exercerem tarefas humanas. Se credita o termo IA a John McCarthy pois ele foi o responsável pelo convite à reunião com o seguinte título "Uma proposta para a pesquisa de verão do Darthmouth College sobre inteligência artificial". Desde então, as pesquisas em IA juntamente com a evolução computacional nunca deixaram de crescer. Por isso pode-se dizer que o campo de IA tem como objetivo o contínuo aumento da "inteligência" do computador. O intuito inicial de fazer uma inteligência similar à inteligência do ser humano é um processo lento e ainda em andamento, no entanto, a IA contribui para outras áreas como automação, jogos, robótica e etc. A velocidade e capacidade computacionais atuais provavelmente ainda estão aquém à maioria das funções do cérebro humano, mas a nossa inabilidade de escrever programas que aproveitem o potencial que temos neste momento é nosso maior obstáculo. Em 2016 a IA AlphaGo da Google venceu por 5 a 1 sul-coreano Lee Se-do, um dos grandes mestres do Go, que é um jogo mais complexo do que o xadrez. Mais tarde, AlphaGo passou a ser chamada de AlphaZero e começou a ser alimentada também com regras de xadrez e shogi, veio a atingir sozinha o nível super-humano de habilidade nos três jogos.

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Referências:
http://www.nce.ufrj.br/GINAPE/VIDA/ia.htm
https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/03/leia-o-texto-do-convite-que-criou-o-termo-inteligencia-artificial.html
https://www.publico.pt/2019/11/28/tecnologia/noticia/campeao-go-desiste-ha-entidade-nao-derrotada-1895510
https://tecnoblog.net/229517/alphazero-xadrez-ia-google/


Afinal, o que é Inteligência Artificial? Definir um ramo da ciência ou tecnologia de ampla utilização acaba sendo uma tarefa árdua, e sempre que se tenta nunca é totalmente satisfatório. Podemos construir uma "definição" do que é Inteligência Artificial através de um pequeno relato histórico. Desde muito antes de se falar em Inteligência Artificial já havia no imaginário humano a existência de máquinas ou seres capazes de raciocínio lógico e comportamentos humanos. A exemplo do romance de terror Frankenstein (1823) da escritora britânica Mary Shelley, onde o estudante de ciências naturais Victor Frankenstein constrói um monstro em seu laboratório. O termo Inteligência Artificial (IA) foi criado em 1956 em um encontro no Dartmouth College, em New Hampshire. Os cientistas John McCarthy, Oliver Selfridge, Marvin Minsky, Trenchard More, entre outros, discutiram sobre a capacidade das máquinas de exercerem tarefas humanas. Se credita o termo IA a John McCarthy pois ele foi o responsável pelo convite à reunião com o seguinte título "Uma proposta para a pesquisa de verão do Darthmouth College sobre inteligência artificial". Desde então, as pesquisas em IA juntamente com a evolução computacional nunca deixaram de crescer. Por isso pode-se dizer que o campo de IA tem como objetivo o contínuo aumento da "inteligência" do computador. O intuito inicial de fazer uma inteligência similar à inteligência do ser humano é um processo lento e ainda em andamento, no entanto, a IA contribui para outras áreas como automação, jogos, robótica e etc. A velocidade e capacidade computacionais atuais provavelmente ainda estão aquém à maioria das funções do cérebro humano, mas a nossa inabilidade de escrever programas que aproveitem o potencial que temos neste momento é nosso maior obstáculo. Em 2016 a IA AlphaGo da Google venceu por 5 a 1 sul-coreano Lee Se-do, um dos grandes mestres do Go, que é um jogo mais complexo do que o xadrez. Mais tarde, AlphaGo passou a ser chamada de AlphaZero e começou a ser alimentada também com regras de xadrez e shogi, veio a atingir sozinha o nível super-humano de habilidade nos três jogos.
Imagem: www.flickr.com - Insomnia Cured Here

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